A principal novidade do Vasco no empate por 1 a 1 com o Botafogo, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, atende pelo nome de Cauan Barros. O jovem volante, que retornou recentemente de empréstimo ao América-MG, foi um dos destaques da partida ao lado de Jair, ganhando elogios públicos do técnico Fernando Diniz.
Barros liderou as estatísticas de desarmes no clássico e mostrou grande presença física, o que permitiu a Jair atuar com mais liberdade ofensiva. A dupla funcionou bem no meio-campo, com Jair inclusive marcando o gol de empate e quase virando o jogo em outra oportunidade.
Diniz, que já conhecia Barros desde sua primeira passagem pelo clube em 2021, revelou que o jogador estava na lista de jovens que seriam promovidos ao elenco principal caso ele tivesse permanecido no comando naquela época. “O Barros, em 2021, era do sub-17, da geração de Andrey Santos e Marlon Gomes. Quando surgiu a chance de trazê-lo de volta, fiquei muito feliz. Ele estava bem no América-MG e tem treinado muito bem”, afirmou o treinador.
O próprio Barros celebrou o retorno ao clube e a oportunidade de atuar como titular. “É uma honra representar essa torcida. Minha função é dar segurança à defesa e permitir que o Jair jogue mais solto. Estou muito feliz por poder ajudar o grupo”, declarou o volante após a partida.
Na zona mista, Jair também elogiou o companheiro de meio-campo, destacando a boa sintonia entre os dois. “O Barros ficou mais como primeiro volante, o que me deu liberdade para chegar mais ao ataque. Isso foi determinante para o nosso desempenho”, disse o camisa 8.
Com a lesão de Tchê Tchê, a tendência é que a comissão técnica mantenha a dupla Barros-Jair para o próximo compromisso do Vasco, contra o Sport, no Recife. A atuação sólida de Barros reforça a ideia de que o clube encontrou uma solução caseira para um setor que vinha sendo alvo de críticas.
