Antes de se firmar como uma das principais promessas do Vasco da Gama, o atacante Rayan esteve próximo de uma transferência internacional. No fim de 2024, o Lyon, clube francês pertencente ao empresário John Textor, apresentou uma proposta robusta para contratar o jovem jogador, que hoje vive seu melhor momento na carreira.
A oferta envolvia 14 milhões de euros (cerca de R$ 86 milhões na época), além de cláusulas que iam além do aspecto esportivo. Entre os termos, estava a quitação de uma dívida de R$ 15 milhões que o Vasco tinha com Thairo Arruda, CEO do Botafogo, referente à intermediação da venda da SAF vascaína à 777 Partners .
Outro ponto curioso da negociação era o aluguel do Estádio Nilton Santos. Com a previsão de fechamento de São Januário para reformas, o Vasco poderia utilizar o estádio do Botafogo por três anos, garantindo uma nova casa durante o período de obras .
Apesar de considerar a proposta positiva, o clube esbarrou em um entrave esportivo: o Lyon já havia atingido o limite de jogadores estrangeiros em seu elenco. A solução proposta seria emprestar Rayan ao RWD Molenbeek, da Bélgica, também pertencente ao grupo de Textor. No entanto, o rebaixamento do time belga para a segunda divisão tornou o negócio pouco atrativo para o estafe do jogador .
John Textor, por sua vez, não escondeu sua admiração por Rayan. Após um clássico entre Botafogo e Vasco, o empresário chegou a declarar: “É difícil contratar o Rayan, mas nós o amamos” .
Desde então, Rayan se valorizou ainda mais. Sob o comando de Fernando Diniz, o atacante ganhou espaço, marcou sete gols em 20 partidas e passou a ser tratado como peça fundamental no elenco. A diretoria vascaína, inclusive, recusou uma sondagem do Besiktas, da Turquia, e estipulou que só abriria negociação por valores superiores a R$ 100 milhões .
